Eu por ti ia ao Alive. Eu, por ti, ia a todo o lado . Eu sei, eu sei, tu sabes que eu até tenho medo de andar de avião mas eu por ti andava de avião. As vezes que fossem precisas. Eventualmente os ataques de pânico desapareciam. Acho eu. Ouve-se a tua voz na minha música preferida dos últimos anos, o Alex Turner não é estúpido, eu se tivesse uma banda também te convidava, arranjava a mais estúpida das desculpas só para estar na tua presença (ver Jack Black e os Dead Weather como exemplo).
Eu falava-te do realismo russo e tu cantavas para mim aquelas coisas que tu cantas. E seríamos felizes, Alison, eu e tu, seríamos a inveja de tantos e tantos casais por essa blogoesfera toda. Eu até te deixava criar um baby blog e tudo, só para veres o quanto gosto de ti. Depois, quando fizesses anos, dava-te um pug e tu podias passear com o teu pug (podias chamar-lhe Humbug e tudo) e os teus óculos de massa pelo Chiado, e pegava-lo ao colo porque ele ia ter medo dos cães dos ocupas ou lá o que são aqueles gajos malabaristas que mandam bolas de sabão gigantes para cima das pessoas, os meliantes, o sabão que eles usam ou lá o que é mancha, e tu não ias querer o teu cãozinho nem os teus Vans cheios de sabão.
E eu depois tirava-te fotos com o meu iphone que tu me irias oferecer por fazermos um mês namoro, e ia meter nojo aos meus amigos no facebook e ia ter likes dos gajos do indie. Esses hipsters invejosos.
2 comentários:
Eu fui e eu vi e foi brutal.
(só mesmo numa de mete-nojo)
Sortuda.
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