quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

The bold and the beautiful

Eu devia começar a escrever colocando partes do texto a bold, parece que faz qualquer coisa a nível do ênfase, claramente eu percebo pouco disto, então lendo textos como este, ainda fico a perceber menos, então isto é que é uma crónica, pá, gosto do pá, gosto da forma como se dirige às trintonas e quarentonas, bem, o bold talvez compreenda: como o autor está a franzir os olhos, com o bold consegue ler melhor. Custa-me também decidir o que é melhor, no mau sentido: o texto em si ou os comentários. Há aqui coisas de uma sensibilidade e manejo da língua quase ao nível dos grandes poetas, senão vejamos: "Era só o que me faltava, uma mulher anti-gay", "Impressionante o nível de conhecimento que esta mulher tem das capacidades de erecção do HR!", "Imagino o Raposo a escrever estas alarvidades, espumando pelos cantos da boca, babando-se todo, ao mesmo tempo que se masturbava numa consolação de sonhos perdidos..." e esta maravilha "Um conselho (já que gosta tanto deles...): fale menos, experimente estar menos tempo a olhar para a tv, mais tempo com mulheres com as quais queira ir para a cama e pode ser que fique menos amargo e mais erecto." Eu sei é que o Pipi, ao pé de um gajo que escreve, a bold!, "a ruga tem um poder entesoador superior ao decote" é uma espécie de Tolentino Mendonça da blogoesfera.

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