sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Black Math

Karenina: Mandámos mails um ao outro exactamente ao mesmo tempo.
Luke: Como?
Karenina: O meu foi com o teclado, o teu não sei :|
Luke: Eu pensei que o teu mail era resposta ao meu. Sou mesmo fixe.
Karenina: Not really, isto é magia.
Luke: Magia? Coincidência, eu tenho uma varinha :|

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Por Una Cabeza

Não sei se é dos medicamentos que ando a tomar, até porque isto seria considerado uma reincidência, mas ando com uma vontade enorme de aprender a dançar tango. Julgo que este devaneio é mais uma facada nesta tentativa de ser hipster, mas não consigo evitar, perdoem-me.

Eu sei que tenho jeito para esta coisa das danças. Quando ia de férias para destinos tropicais, metia-me sempre naquelas aulas que eram dadas a meio das manhãs e das tardes, geralmente perto da piscina, por homens musculados ou mulheres boazonas. Era sempre a miúda que decorava os passos todos à primeira e me ficava a rir da falta de jeito dos outros. Sempre tive pena de não explorarem o conceito de dançar a pares, mas pronto, não se podia ter tudo, e eu na época contentava-me em fixar os passos para, no outro dia, continuar a fazer um brilharete e esperar que alguém me viesse chamar para dançar sob o olhar ameaçador do meu pai. Nunca aconteceu. Na verdade, aconteceu, mas era um senhor que tinha quase o dobro do meu tamanho e me arrancou da cadeira do bar sem pedir sequer com licença, não correu muito bem, como devem imaginar.

Portanto, vendo bem as coisas, não só quero aprender, como quero um par à altura do Al Pacino, mas que veja por onde anda e não tenha uma arma carregada, se puder ser, claro.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Girl, You Have No Faith in Medicine

Acho que tomei uma excelente decisão em deixar o Crime e Castigo para o pós-operatório (ainda que não tenha sido tomada com este propósito inicialmente), algo me diz que o vou adorar. Vá, é só um dente.

domingo, 5 de agosto de 2012

Grandes álbuns ignorados pelo mundo #2

Leitmotif, dos dredg, de 1998, ano em que 56k de internet bastavam e que era ano bom para entrar para a universidade, segundo dizem. Um pequeno tesouro que vinha numa embalagem de cartão, com instrumentais hipnotizantes.