sábado, 28 de julho de 2012

Jesus saves


O que eu mais gostei foi do ar do gajo tatuado e com t-shirt do metal que estava na caixa quando me viu com o LP para pagar. Fez-me aquela cara tipo "lá vem mais um hipster comprar um vinil de Godspeed ou Zola Jesus"  mas depois, quando pega no disco e percebe o que é, faz um tremendo ar de aprovação. Hoje foi o dia em que troquei oficialmente de loja de discos preferida.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Hell of a Season

O troll anda a deprimir por causa dos mitos que caíram por terra. A Alexandra anda a pensar no header do Pipoco há semanas. O Pipoco continua a deixar-nos confusos quanto ao facto de ter 30 ou 50 anos. A Luna descobriu como vingar-se das correcções do chefe, agora falta-lhe corrigir o tempo em Leiden. O Mak ainda vai fazer um dueto improvável com um desses malucos da esquina do Saldanha. O Ricardo anda a jantar em Odivelas. A São João quer organizar uma flash mob de bloggers, mas o mais certo era aparecer um hater para fazer das suas enquanto, distraídos, estes olham pelo canto do olho, tentando fazer um match com as fotos do Facebook que já há muito descobriram. Nós? Estamos na Lusófona a aprender a ser hipsters.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

What the Hell Have I

Hipster Karenina: estava a aspirar e aquilo começou a fazer um barulho estranho e a deitar fumo :|
Hipster Luke: quanto é que levas à hora?
Hipster Karenina: pá, já se viu que eu destruo tudo à minha passagem :|
Hipster Luke: está visto.
Hipster Karenina: opá, vou começar a varrer, como tu

sábado, 21 de julho de 2012

Run right back

Ouvi a frase "és tão homem..." três vezes este semana, de três pessoas diferentes. Era suposto levar isto como um insulto?

quinta-feira, 19 de julho de 2012

quarta-feira, 18 de julho de 2012

We Die Young


Sendo-se ou não fã do Mantorras, é impossível ignorar que, de cada vez que ele se preparava para entrar em campo, o delírio se instalava e, no fundo, é isto que o futebol tem de espectacular. Não são as guerras entre clubes, são os momentos de êxtase quando marcamos golos e quando vemos a equipa abraçada, quando está um estádio inteiro de pé a aplaudir, a cantar ou a gritar de felicidade. Quando a descarga de adrenalina é tão grande que sentimos os pêlos eriçados e os olhos embaciados.
Ainda me lembro do Preud'Homme a dar a volta de despedida no antigo estádio. Do Rui Costa no meio do relvado a despedir-se emocionado. Hoje é a vez do Mantorras, portanto, como dizia o outro, deixem-no jogar (pela última vez).

terça-feira, 17 de julho de 2012

All Apologies

Enquanto a minha mala suportar 20 quilos, lá terei de continuar a chegar a Lisboa e a apanhar um táxi nas partidas.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Would?

Este fim-de-semana vi os 3 Alien. Depois de ver o Prometheus já posso arranjar um homem decente e casar.

domingo, 15 de julho de 2012

Fire and the thud


 Eu por ti ia ao Alive. Eu, por ti, ia a todo o lado . Eu sei, eu sei, tu sabes que eu até tenho medo de andar de avião mas eu por ti andava de avião. As vezes que fossem precisas. Eventualmente os ataques de pânico desapareciam. Acho eu. Ouve-se a tua voz na minha música preferida dos últimos anos, o Alex Turner não é estúpido, eu se tivesse uma banda também te convidava, arranjava a mais estúpida das desculpas só para estar na tua presença (ver Jack Black e os Dead Weather como exemplo). Eu falava-te do realismo russo e tu cantavas para mim aquelas coisas que tu cantas. E seríamos felizes, Alison, eu e tu, seríamos a inveja de tantos e tantos casais por essa blogoesfera toda. Eu até te deixava criar um baby blog e tudo, só para veres o quanto gosto de ti. Depois, quando fizesses anos, dava-te um pug e tu podias passear com o teu pug (podias chamar-lhe Humbug e tudo) e os teus óculos de massa pelo Chiado, e pegava-lo ao colo porque ele ia ter medo dos cães dos ocupas ou lá o que são aqueles gajos malabaristas que mandam bolas de sabão gigantes para cima das pessoas, os meliantes, o sabão que eles usam ou lá o que é mancha, e tu não ias querer o teu cãozinho nem os teus Vans cheios de sabão. E eu depois tirava-te fotos com o meu iphone que tu me irias oferecer por fazermos um mês namoro, e ia meter nojo aos meus amigos no facebook e ia ter likes dos gajos do indie. Esses hipsters invejosos.

Grandes álbuns ignorados pelo mundo #1


Conheci esta banda por ter sido produzida pelo teclista de Type O Negative, sendo que a baixista desta banda também cantava no October Rust. Lembro-me de ter comprado este cd em Lagos. Tinha ido passar férias à Zambujeira do Mar (primeira e única vez) e de ter ido até Lagos de propósito para comprar o Follow The Leader dos Korn (o que é um motivo perfeitamente válido para fazer mais de cem quilómetros, o meu pai adorou como calculam). E, quando já estava com o cd de Korn coladinho ao peito para nunca mais o largar (era a banda preferida da altura), vi este cd lá perdido. Conhecia uma música da MTV (sim, eu sou tão antigo que me lembro da MTV passar música, imagine-se), e decidi comprar também. E não me arrependi.

sábado, 14 de julho de 2012

É caso para dizer ponha ponha ponha




Ela parece tão feliz. Vou oferecer uma caixa a todas as minhas colegas de trabalho, pode ser que resulte.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Not so private

Pois que há até bem pouco tempo, eu era uma senhora crente que essa coisa da silly season não existia. Porquê? Ora, porque idiotas há-os a tempo inteiro, caso contrário, eu seria mulher para ser bem mais paciente do que sou hoje.
Mas há coisa de uns posts para cá, tenho vindo a constatar que os níveis de estupidez estão a atingir máximos históricos durante esta época. Os bloggers e os posts de qualidade estão, na sua maioria, a desfrutar desses maravilhosos dias que são os de descanso e os que cá ficam sujeitam-se ao que lhes é metido pelos olhos adentro (nem os óculos de massa me protegem, valha-me Deus). 
Uma pessoa bem tenta refinar a busca, mas nem sempre é fácil e lá acabamos por ceder, com alguma esperança de sermos surpreendidos. Um conselho: não o façam. Esta coisa de ser crente na inteligência e decoro dos demais dá mais chatices e rugas que eu sei lá.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Kiss With a Fist

A pobre da Florence cancela o concerto no Alive e nem um grito histérico no Facebook? Vejam lá isso, senhoras.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Paixão platónica blogosférica ♂ #3

Que dizer sobre ti? Tens o que eu considero o pior fundo da história da blogosfera. Sim, tu, que já estás aí a sorrir. Mas pronto, uma pessoa, ao fim de alguns meses, habitua-se e lá acaba por deixar escapar um “Deixa estar, não mudes, depois deixa de ser o teu blog”.
Descreves de forma particularmente cómica certas situações e vais revelando o teu lado de bad boy quando tens paciência de escrever mais de meia dúzia de linhas. Um dia hei-de descobrir o teu comboio, lançar-te um sorriso enquanto te mostro subtilmente o Crime e Castigo e ver se achas graça quando o atrevimento vem do outro lado.
É impossível ficar indiferente à forma como falas dos teus livros e livreiros e às peripécias que vives com a tua filha e com o teu pónei, perdão, cão. Como se não fosse suficiente, ainda nos presenteias com o teu excelente gosto musical e clubístico.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Check My Brain

Estou convencida de que há uns dias o meu cérebro instalou um update qualquer, que eu não me lembro de ter autorizado. Ando com sérias dificuldades em escrever de forma normal, tudo na minha mente se constrói de forma literária, digamos assim. Tenho sempre a necessidade de pôr algum lirismo naquilo que escrevo, o que torna esta coisa do processo criativo demasiado penosa, porque se às vezes saem textos que me deixam orgulhosa, outros momentos há em que só me apetece bater com a cabeça na parede por não me conseguir expressar aplicando a opção do lirismo. Estou a precisar de formatar o cérebro, é o que é.

A senhora Karenina começa a apresentar sinais de cansaço. Vive numa luta de proporções dantescas, sobre a qual parece não ter qualquer influência. Sente-se sob o comando de uma misteriosa entidade que a impele a colocar lirismo em tudo o que pensa ou escreve. Frases repletas de pormenores e palavras invulgares formam-se na sua mente numa corrente que, embora agitada, tem sentido único: os seus dedos. Além do cansaço que este fenómeno tem sobre ela, soma-se a desilusão crescente, resultante do facto de não dar vagar ao turbilhão de ideias que a sua mente gera.

domingo, 8 de julho de 2012

A ordem implacável das coisas

Depois da experiência da ida à praia sozinho, aventurei-me na ida ao cinema sozinho. Estou a quatro gatos de distância de me afastar de vez da sociedade.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Stop me if you think you've heard this one before

As notícias eram tão mais fixes se o Relvas tivesse posto um dente de ouro e a Sofia Aparício tivesse descoberto o bosão de Higgs e os cientistas do CERN tivessem descoberto como raio se completa um curso superior num ano. Ali até à parte do curso até era perfeitamente verosímil.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Beach, please

Isto de ir para a praia sozinho faz-me perceber aquelas bloggers que vão para a praia sozinhas. Continuo é sem perceber a cena de tirar fotos aos pés à beira-mar, e ainda ontem vi uma a fazer isso.

Library Pictures


Ajudem-me lá a decidir por onde começar.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Paixão platónica blogosférica ♂ #2

Já andas nestas lides desde os tempos em que o Mourinho treinava o Porto, mas eu só te descobri quando ele começou a tentar falar espanhol, ou seja, tarde demais. Mas, pelo menos, para mim ainda há esperança, vamos assumir que foste a minha meta, que eu sei que gostas de correr.

Sei também que se pode contar contigo para bons livros, mas que para vinhos é melhor ter cuidado. Tens bom gosto, as livrarias são locais bem mais simpáticos para sermos transportados para um universo paralelo, onde se perde a noção do tempo, do que um simples corredor de supermercado.

Apesar de correres a maratona, parece-te justo fazer competições com uma velha de 70 anos para ver quem ganha a medalha de ouro nesse nobre desporto que é estender uma máquina de roupa. Ainda gostava de saber como é que te safaste na época em que andavas de braço ao peito, era coisa para me dar um ataque de riso incontrolável, sim, como te deu no programa do Henrique Mendes.

Por fim, resta-me acrescentar que ainda não encontrei o amor no fundo dos meus bolsos, nem tão pouco uma nota de 20€, mas continuo a pôr em prática a tua teoria.